sábado, junho 06, 2009

Tudo o que é demais: é demais!

Esta é uma pergunta que faço a mim própria frequentemente:
"Porque é que falei tanto?"
A verdade é que falo demais. Não tanto no sentido de dizer coisas que não devia (embora esporadicamente também aconteça) mas, literalmente, não me calar.
Claro que esta situação ocorre quando estou com pessoas com quem tenho um mínimo de confiança e que considero, de alguma forma, importantes e interessantes.
Frequentemente (e neste caso é menos mau) a minha intenção é ajudar a integrar alguém novo num determinado ambiente no qual me sinto à vontade (no emprego, na equipa desportiva...). Mas, nem sempre o meu objectivo é tão nobre.
Por outro lado, para mim, o silêncio é, muitas vezes, constrangedor. Nesse caso, o objectivo é não deixar que se instalem aqueles momentos pouco agradáveis em que ninguém sabe o que dizer.
Já uma vez abordei esta questão do silêncio com outras pessoas, especificamente pessoas relacionadas com o mundo da pedagogia musical. Explicaram-me que o silêncio é muito importante, que é mesmo fundamental...
Desde aí fiz progressos. Há alturas em que me consigo controlar (e até já acontece achar natural não falar) mas noutras é impressionante, monopolizo o diálogo, deixo o egocentrismo comandar e quero partilhar mil e uma situações que me aconteceram e mil opiniões que possuo. Abafo completamente o meu interlocutor.
Resumindo:
Sou uma verdadeira matraca e isso deixa-me aborrecida, triste e com remorsos.
Mas, como sou de opinião que temos que estar sempre a aprender e a modificar-nos para podermos evoluir, estou confiante que, aos poucos, vou ser mais ponderada...

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